quinta-feira, 20 de dezembro de 2007 Leave a Comment

No último domingo, dia 16 de Dezembro, um quadro foi estreado na revista eletrônica Fantástico da Rede Globo. O quadro se chama "Central de Boatos", que tem a proposta de ironizar, e até satirizar, questões que estejam sendo alvo de mídia e debate atualmente.

Na minha humilde opinião o quadro deveria se chamar "Central de Manipulação", ou algo que se denota alienação. A primeira questão tomada era sobre o atual investimento de cinco bilhões de dólares de Hugo Chavez esta aplicando às suas forças bélicas. Entretanto, a posição tomada pela Rede Globo era de defensiva, ou seja, debatia obre uma suposta invasão da Venezuela ao Brasil, e os personagens do quadro faziam uma "convocação militar" de brasileiros que desejam defender a nação. Além disso, eles fizeram cálculos sobre quantos tijolos seria necessária para se fazer uma barreira para se impedir a invasão, tudo muito engraçado né?!

É obvia a posição da Globo de se opor a Chavez devido a sua origem americana, ainda mais com a questão do suposto muro de fronteira, medida semelhante à separação de fronteiras entre EUA e México. O que é incrível é a persistência da Globo em usar o humor para manipular opiniões, assim como é feito o Casseta Planeta, tornando questões sérias como CP dos Correios um assunto engraçado. O mesmo estão fazendo com a questão da Venezuela, construindo uma imagem de Chavez como se ele fosse algo absurdo, levado ao hilário, incapaz de poder ser, logo, como sua posição/imagem é levada ao cômico, não devemos levá-lo a sério, e se opor às suas questão irracionais.
É uma pena que a maior parte da população brasileira seja ignorante à essa manipulação da Globo, e que cada vez mais esteja abandonando sua mentalidade de esquerda e se tornando direitistas.

O que podemos fazer? Eu pessoalmente não vejo nada que esteja ao meu alcança além de expressar minha indignidade com a questão por meio da internet. O que desejo ao Brasil é que largue sua ignorância, tanto sobre a manipulação que sofre quanto a ignorância de sua própria natureza.

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